Por: Hildebrando Silva de Andrade
Trabalhar
de forma orgânica no é um desafio enorme no Brasil de hoje, um Brasil que tem o
domínio do grande agronegócio que concentra e controla as terras e os meios de
produção capitalistas e destina toda a alimentação para exportação. Esse modelo
além de submeter ás famílias á terem um preço absurdo no mercado também obriga
a população a comer produtos transgênicos ou na maioria dos casos com uma
grande quantidade de venenos com o uso excessivos de agrotóxicos.
Muitos
projetos são destinados a este tipo de incentivo do grande capital
agroexportador, assim milhões de hectares de terras são de uso absoluto da
monocultura da cana de açúcar, da soja, do eucalipto e varias outras
experiências.
Neste
sentido para contra por esse modelo que existe a agricultura famílias e
camponesa, esse modelo é uma forma de se mostrar que o povo brasileiro que
depende da terra para plantar, morar e tirar seu sustento tem métodos
alternativos de produção orgânica e combate as pragas da lavoura sem precisar
usar algum tipo de produto químico no solo ou na agua.
A
agricultura familiar permite que o agricultor além de trabalhar em uma terra
que é sua, posso também selecionar modalidades de alimentos que possam suprir
suas necessidades dentro e fora de casa. As famílias trabalham de forma
coletiva, onde todos tem sua parcela de contribuição para a organização e
manutenção dos roçados, com isso podem também se dedicarem ao tempo para estar
com suas famílias em momentos de lazer.
Ao
praticar assa forma de produção, também se adota os métodos de produção
consociada aumenta ainda mais a função social da terra que é produzir alimentos
de qualidade e em grade quantidade diversificada, por exemplo, ao mesmo tempo
em que se planta a macaxeira também se planta o feijão, o milho, entre outros.
Para
explicar melhor esse tema que escolhi trabalhar essas fotos no Assentamento
Rosário. Por que o essa área entre tantas outras? Escolhi essa área por que é
dos modelos de assentamentos que trabalham agro ecologicamente no Rio Grande do
Norte. O Rosário especificamente a Associação Nova Esperança, hoje produz
alimentos de forma coletiva e organizada com um grupo de 39 famílias que
dedicam seu trabalho para alimentar a fome da população. Esse assentamento é
responsável hoje por 50% da alimentação escolar do município de Ceará Mirim,
também garante alimentação para 1.500 famílias acampadas e de mais de 2.000
famílias carentes das periferias do município, isso é possível através dos
programas PAA e PNAE do governo federal.
O
Assentamento é um exemplo de produção camponesa e saudável, uma prova de que é
possível se produzir organicamente e sem autos custos para o agricultor. Uma
forma de se alto sustentarem e alimentarem a fome de quem precisa.
As
imagens a seguir vão mostrar um pouco disso tudo que já venho falando ao longo
deste trabalho. Poderão observar que cada tem uma explicação para estarem
selecionadas.
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